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A pandemia de Covid-19 mudou a realidade de pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos. Tudo porque, com o isolamento, a oferta de emprego caiu drasticamente. Com obras paralisadas, muitos profissionais acabaram perdendo suas fontes de renda. A sustentabilidade social ajuda nestes pontos.
O Programa Pintar o Bem surge nesse contexto, defendendo o conceito de sustentabilidade social. Na primeira fase, a iniciativa focou em oferecer um auxílio financeiro complementar a pintores em situação de vulnerabilidade social. 94% dos pintores cadastrados no projeto afirmaram que, em 2020, pararam de trabalhar ou interromperam seus trabalhos por causa da pandemia.
Esse projeto de sustentabilidade no Brasil, no total, contou com a ajuda à 1.955 pintores e pintoras, de todas as regiões. Eles receberam apoio financeiro para despesas com alimentação e saúde. Estima-se que o projeto teve cerca de 6 mil beneficiários indiretos, incluindo familiares e dependentes.
Garantir o bem-estar social de profissionais da pintura e parceiros conversa com o propósito que a Suvinil construiu em 60 anos de história no Brasil. É o relacionamento próximo com eles, afinal, que tem nos permitido criar projetos que abracem “todas as cores, todas as histórias”.
A primeira fase do Pintar o Bem foi fruto de uma parceria com o CIEDS (Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável), organização que promove soluções de sustentabilidade social para geração de renda e educação. O trabalho foi feito junto com o Banco Afro, fintech de impacto social para inclusão e educação financeira. Tivemos a participação de 110 doadores, contando clientes, colaboradores, consumidores, pintores e parceiros.
A segunda fase do programa “Pintar o Bem” começou em 2022, e foi voltada para a sustentabilidade social nas empresas. Isso se deve a capacitação profissional, a fim de ampliar o leque de escolhas de adultos em situação de vulnerabilidade econômica.
A iniciativa envolve uma colaboração com o Instituto Alicerce, organização sem fins lucrativos que viabiliza oportunidades de educação a famílias em situação de vulnerabilidade. Foram eles que garantiram a estrutura de polos de ensino, além de professores e aulas presenciais. Um exemplo de sustentabilidade social.
As aulas tinham duração de 3 a 6 meses, 3 vezes por semana. Um dos focos foi o oferecimento de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no nível de ensino fundamental e médio. Houve também aulas de pintura e habilidades fundamentais para o mercado, como educação financeira e gestão de negócios, elaboração de currículo e preparação para entrevistas.
O término das aulas aconteceu no início de 2023. Ao todo, 167 estudantes com mais de 18 anos, de São Paulo, Minas Gerais passaram pelas turmas, sendo 61% mulheres. Destes, 97 concluíram as aulas. Em média, o avanço escolar dos alunos e o impacto da sustentabilidade social foi de 2,5 anos. 89% disseram que pretendiam ingressar na pintura ao final do projeto.
Ao menos 19.665 pessoas foram impactadas por conteúdos qualificados, como dicas para acessar recursos públicos e privados, cuidados com a saúde e família, empreendedorismo e gestão financeira. Defendemos o trabalho como responsabilidade social e sustentabilidade.
Acreditamos que investir em conhecimento e capacitação é a maior importância da sustentabilidade social. Ela consiste na principal maneira de resgatar a auto-estima e aumentar a renda familiar de novos profissionais da pintura, contribuindo para que a profissão seja cada vez mais valorizada. E também para que sigamos, sempre juntos, pintando novas histórias.