Você já ouviu falar sobre a psicologia das cores? Esse campo de estudo investiga como as tonalidades afetam as emoções, os comportamentos e as percepções humanas. Ele é amplamente aplicado em setores como marketing, design e decoração de interiores.
Entender sobre a área pode facilitar sua jornada de pintura, permitindo que você monte a paleta de cores ideais para cada cômodo, de acordo com as sensações que deseja transmitir. Saiba mais!
Psicologia das cores: ligação entre matizes e sensações
A psicologia das cores explora a conexão entre diferentes matizes e as sensações que elas transmitem às pessoas. O campo de estudo determina que cada cor tem uma energia única, que pode interferir no humor, no comportamento e na percepção do ambiente.
A constatação desse fato é resultado de pesquisas milenares, que sempre despertaram o interesse de estudiosos. O primeiro trabalho sobre o assunto foi feito por Aristóteles, determinando que cor é uma propriedade de cada objeto. Em 1810, o escritor alemão Johann Goethe publicou A Teoria das Cores, que tratou sobre os efeitos da constituição dos matizes nos seres humanos.
Até Isaac Newton demonstrou interesse pelo estudo das cores. No século XVII, ele notou que o prisma era capaz de fazer feixes de luz em sete cores. Até hoje, a psicologia das cores atrai muitos curiosos. O que se sabe é que a cor é apenas uma sensação produzida pelo olho humano.
Cores X olho humano
Para entender o efeito das cores no cérebro humano, é importante saber o que elas são. Resumidamente, é possível defini-las como uma faixa de onda captada pelo olho humano, que corresponde a diferentes comprimentos de onda de luz visível, interpretados pelo cérebro como diferentes cores.
A incidência de luz e saturação da cor também desempenham papéis importantes na percepção das cores. A primeira refere-se à quantidade de luz que atinge a superfície e pode afetar a intensidade percebida da cor. Quanto mais luz incidir sobre a cor, mais brilhante e intensa ela parecerá.
A segunda refere-se à pureza ou à vivacidade da cor. Cores altamente saturadas são mais vibrantes e intensas, enquanto cores menos saturadas tendem a ser mais suaves ou desbotadas.
Experiência pessoal
Sabendo o que é psicologia das cores, deu para perceber que os sentimentos são muito importantes nessa área de estudo. Então, sua experiência pessoal também pode influenciar a maneira como você enxerga as cores. É muito comum associar o matiz vermelho a algo mais passional, por exemplo.
Se você tem alguma lembrança boa com a cor azul, por exemplo, se sentirá confortável em um ambiente pintado com tons azulados. A psicologia das cores estuda essas reações subjetivas, muitas vezes, não percebidas pelo consciente.
Como a divisão das cores influencia a psicologia?
Os aspectos psicológicos das cores estão diretamente relacionados a como elas são divididas. As primárias (vermelho, azul e amarelo) são a base da criação de uma ampla variedade de matizes. Para entender como isso influencia a percepção humana, pense em três fatores: luz, objeto e pessoa.
Mesmo incolor, a luz branca tem tonalidades visíveis. Quando atingem um objeto, algumas delas são absorvidas, mas outras são refletidas e captadas pelos olhos humanos. Esse processo é responsável pelo surgimento das cores secundárias, terciárias e assim por diante. Então, a luminosidade interfere muito na sensação que cada tom passa.
As sensações das cores
A ligação entre as cores e as emoções fica clara ao entender que elas são percebidas pelo cérebro humano de maneira subjetiva e interpretativa. Para além da avaliação individual, há influências culturais, sociais e até biológicas que moldam as percepções e os sentimentos sobre as cores.
Por exemplo, muitas culturas enxergam o violeta como uma cor mística, simbolizando espiritualidade, mistério e introspecção. Já o vermelho é biologicamente associado ao aumento da frequência cardíaca e, para muitas espécies de animais, está relacionado às respostas de alerta e excitação.
Para facilitar o entendimento a respeito dessas conexões, a psicologia das cores organiza as tonalidades considerando os mais diversos contextos. Abaixo, veja a descrição dos principais matizes segundo o campo de estudo:
- azul: harmonia, saúde e liberdade;
- vermelho: paixão, energia e amor;
- amarelo: felicidade, riqueza e idealismo;
- verde: natureza, juventude e esperança,
- branco: pureza, paz e simplicidade.
Como usar a psicologia das cores na decoração?
Agora que você já sabe como as cores afetam o comportamento humano, é hora de entender como utilizar o campo de estudo na decoração de interiores. Para começar, é importante considerar a finalidade do ambiente e o que você deseja evocar ao ocupá-lo.
Para cômodos destinados ao descanso, como quartos e salas de estar, é recomendável optar por tons que promovam sensação de calma, como as cores frias azul ou verde. Já para áreas de convívio, estudo, trabalho ou lazer, tonalidades quentes e vibrantes, como vermelho e laranja, podem ser boas apostas.
A luminosidade do espaço também é um aspecto importante a considerar. Em ambientes mais claros, as cores tendem a parecer mais energizantes, enquanto em espaços mais escuros, elas podem parecer mais acentuadas. A escolha dependerá de suas preferências e necessidades.
Guia de Escolha de Cores
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Imagem de capa: Serviços – Tá fácil, tá em casa (Leque de Cores)
